1981-89
Constituição de Sociedade Interpress, que distribui em todo o país, em conjunto, os jornais da tarde: Diário Popular, Diário de Lisboa, Capital e Tarde, diminuindo assim os custos e tempo de distribuição. Mais tarde, juntam-se alguns semanários, nomeadamente o Jornal, o Sete, o Jornal de Letras, além destes também o Semanário,o Tal & Qual e os desportivos Gazeta dos Desportos e Record, entre outros. Com o crescimento do número de postos de venda, passa também a distribuir diários matutinos como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e outros.
1989-92
No âmbito de um concurso público, a Interpress compra em 1989, o edifício e parque gráfico do Diário Popular (um dos principais jornais portugueses da década 80), na Rua Luz Soriano, juntando à sua atividade de distribuição de jornais em carteira, a impressão e distribuição dos jornais A Bola, Diário Popular, Record e Correio da Manhã.
1992-96
Em 1992, a Interpress termina a sua atividade de distribuição de jornais e revistas, passando a dedicar-se à indústria gráfica, e assim se mantendo até 1996, altura em que a CML suspende o funcionamento das gráficas do Bairro Alto. Ao mesmo tempo, o capital da empresa é progressivamente adquirido pelo sócio fundador, que era simultaneamente o presidente do conselho de administração, aos restantes sócios fundadores (os principais jornais e revistas da década de 80), tendo passado a deter a totalidade do capital.
Em cada porta um mundo para descobrir
O edifício principal na Rua Luz Soriano e o da Rua do Norte são adaptados, ao longo do tempo, para acolher empresas diversas, com particular foco no setor criativo, das artes e da cultura. Começa a nascer o Hub criativo, com o aluguer de espaços e ateliês para empresas inovadoras, tecnológicas de som e imagem, músicos, companhias de teatro e dança, galerias de arte, entre outros. Start-ups residentes, como a Uniplaces, a BestTables (atualmente: The Fork) e o jornal Observador crescem no edifício Interpress.